sábado, 19 de novembro de 2011

Análise do conto "Uma galinha", de Clarice Lispector



O conto “Uma galinha”, de Clarice Lispector, pode ser considerado um texto figurativo, pois simula o mundo por meio das figuras da galinha, do ovo e do dono da casa, que são termos concretos, isto é, remetem a algo presente no mundo natural. Essas figuras encadeiam-se no texto com vista a manifestar um dado tema. Assim, conforme José Luiz Fiorin, “a compreensão desse tipo de texto passa pela apreensão dos temas subjacentes. São eles que dão sentido ao texto figurativo”[1].
No enredo do conto, tem-se que num domingo, a galinha escolhida para ser comida no almoço escapa do quintal e foge pelos telhados, perseguida pelo dono da casa. Este, afinal, alcança a galinha, levando-a de volta e colocando-a, com certa violência, no chão da cozinha, momento em que a ela, de susto, põe um ovo e se salva, já que a menina da casa, seguida do próprio pai, reconhece no ovo uma futura vida, único motivo para a sobrevivência da galinha.
No nível narrativo, ocorre a passagem de um estado de disjunção da morte, pois a galinha de domingo está viva (ainda viva), para um estado de conjunção com ela, quando, enfim, a galinha é morta. O desdobramento da narrativa é, portanto, realizado a partir das transformações ocorridas com a protagonista, isto é, a galinha, como a fuga/ perseguição o animal, a sua captura pelo dono da casa, o seu salvamento e a sua posterior morte. Nesse sentido, pode-se inferir que a transformação narrativa que ocorre no conto “Uma galinha”, embora, inicialmente possa ser a de aquisição da vida e, até mesmo, de certo status, a galinha tornara-se a rainha da casa, na verdade, o que ocorre é uma transformação do tipo perda, uma vez que a galinha é despojada da vida.
Observa-se que a narratividade, isto é, transformação de estado da galinha, do texto de Clarice Lispector aponta para a leitura de um tema subjacente. Esse tema é (numa leitura possível) o da condição feminina na sociedade. Escrito em 1960 e inserido no primeiro livro de contos da autora, Laços de família, o texto “Uma galinha” representa a situação feminina a partir da alegoria da figura de uma galinha. O encadeamento das figuras e a escolha de um conjunto de figuras lexemáticas especificas contribuem para essa leitura temática do conto de Clarice Lispector.
No texto “Uma galinha” há palavras e expressões que se aplicam à personagem galinha, mas que servem para caracterizar o sexo feminino. Impossível é não ler na figura da galinha a representação da mulher passiva e doméstica, que por vezes, hesitante e trêmula, sonha seguir outro rumo. A autora fala de uma galinha/ mulher estúpida, tímida e livre que tem que decidir por si mesma os caminhos a tomar sem nenhum auxílio de sua raça. A simbolização da condição feminina na sociedade é observada mais ainda se notarmos que o ovo salvador é como um filho prematuro e que a galinha nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada.
Nesse sentido, percebe-se que Clarice Lispector se utiliza tanto da figura da galinha quanto da figura do ovo para caracterizar o olhar que a sociedade tem da figura da mulher. A galinha é a representação da mulher enquanto ser passivo e doméstico que deve atender as necessidades do homem no sentido de lhe dar prazer e de procriação da espécie humana. É por isso que as expressões que caracterizam a galinha no texto, no mundo concreto são atribuídas à figura da mulher, quais sejam as principais: jovem parturiente, esquentando seu filho, correr naquele estado, rainha da casa e deu à luz.
Conclui-se, portanto, que o conto “Uma galinha” é uma texto figurativo, pois representa o mundo a partir da figura de uma galinha. E que o tema subjacente ao texto é o da condição feminina na sociedade, uma vez que as figuras do conto atestam uma comparação entre a galinha e a mulher.


REFERÊNCIA:
[1] FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto/ EDUSP, 1990.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Paulo Leminski: uma visão humorística do amor




Para começo de conversa


A partir dos anos 1950, novos comportamentos e procedimentos passaram a evidenciar-se no âmbito da cultura ocidental. Nos países desenvolvidos destacam-se, sobretudo, o crescimento da sociedade de consumo (burguesia), a valorização da prevalência do impulso e da espontaneidade sobre a razão (“só o impulso e o prazer são reais e afirmativos da vida; o resto é neurose e morte”, afirma Daniel Bell (1976, p. 51-2)), influência da tecnociência no comportamento social, presença marcante da informação na caracterização da visão de mundo dos indivíduos, estetização e personalização dos objetos, multifragmentação social, exigência de profissionais qualificados, presença do capitalismo multinacional, dentre outras coisas. Ao conjunto de todas estas mudanças no âmbito socio-político-econômico-cultural deu-se o nome de Pós-Modernismo. Nesse sentido, o Pós-Modernismo envolveria as mudanças que vêm marcando o mundo ocidental desde 1950 até a atualidade.

No caso da literatura, o Pós-Modernismo se singulariza por possuir uma concepção lúdica de arte, por uma fragmentarismo textual (preferência pela fratura do texto), por ênfase na metalinguagem e por uma tendência à utilização deliberada da intertextualidade, quase sempre acompanhada de forte sentido irônico, como ressalta Umberto Eco (1985, p. 56-7). No que diz respeito às produções literárias pós-modernistas, conforme Domício Proença (1989, p. 373-391), as mesmas quadram-se em movimentos como o Concretismo, o Neoconcretismo, a Literatura-praxis, o Poema/processo, o Tropicalismo e a Poesia Marginal.

O Concretismo, ainda segundo Domício Proença, pretende ser “projeto geral de nova informação estética, inscrito em cheio no horizonte de nova civilização técnica, situado em nosso tempo, humana e vivencialmente presente”. Os poemas concretos, apoiados na palavra “coisa”, nela se centralizam, num procedimento antidiscursivo, caracterizando-se por uma estruturação óptico-sonora, irreversível e funcional e, por assim dizer, geradora de idéia, criando uma entidade todo-dinâmica de palavras dúcteis, moldáveis, amalgamáveis, à disposição do poema. Deste movimento, destacam-se poetas como Oswald de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, etc.


O Neoconcretismo surgiu de uma primeira cisão no movimento da poesia concreta. E envolve uma tomada de posição relacionada não apenas com a literatura, mas com outras artes, como a pintura, a gravura e a escultura. Pronunciam-se contra o predomínio da tecnocracia, da máquina e da cibernética e propõem-se dimensões metafísicas. Destaque para os poetas Ferreira Gullar (novamente) e Reynaldo Jardim.

O movimento da Literatura-praxis nasceu de uma ruptura no grupo dos concretistas. Para o poeta-praxis, a palavra não é um elemento subsidiário da poesia, é a própria matéria-prima transformável, além disso, o poema não é entendido como objeto estático e fechado, mas como um produto dinâmico, passível de transformação pela interferência ou manipulação do leitor. Participam deste movimento os poetas Mário Chamie e Cassiano Ricardo.

Por sua vez, o movimento do Poema/processo busca uma conscientização pública em oposição às idéias do Estruturalismo. Pretende a instauração de uma nova linguagem, sobretudo, no poema sem palavras. Em Processo: linguagem e comunicação, Wladimir Dias-Pino (1973) afirma “o que o poema de processo reafirma é que o poema se faz com o processo e não com palavras. Importante é o projeto e sua visualização; a palavra pode ser dispensada”, em outros termos, o poema deve explorar também os signos não-verbais. Autores como Lara de Lemos, Afonso Ávila e Affonso Romano de Sant’Anna fazem parte deste movimento inovador.

O Tropicalismo, emergente nos anos 1968, é um movimento tipicamente brasileiro. Trata-se de uma tomada de posição de alguns artistas renovadores na área de diversas atividades, como o teatro, o cinema, as artes plásticas e, sobretudo, a música popular. O movimento incorporou a proposta antropofágica de Oswald de Andrade. Nesse sentido, caracterizou-se por uma dupla dimensão dialética e pretendeu ser, ao mesmo tempo, brasileiro e universal, sem qualquer preconceito estético, apenas vivendo a “tropicalidade”. Na literatura propriamente dita tropicalista, destaque para Torquato Neto e para Wally Salomão; na música, destaque para Caetano Veloso e Gilberto Gil.


Por fim, o movimento da Poesia Marginal, nascido da década de 70, caracteriza-se por uma poesia feita essencialmente por jovens e marcada por retorno às dimensões conteudísticas e à ampla liberdade de criação e de expressão. Como peculiaridade do movimento, a publicação artesanal dos livros, freqüentemente em equipe, em edições mimeografadas, vendidas em cinemas, bares e lojas. Seria esta uma atitude assumida contra os esquemas industriais das editoras e livrarias, quase sempre fechadas aos textos em verso, sobretudo para os escritores estreantes. Domício Proença (1989, p. 386) afirma estarem os poetas ditos “marginais” afastados da linha esteticista e do formalismo dos movimentos de 50/60, retornando os caminhos abertos pelo Modernismo de 1922. Deste modo, retornam à valorização poética do cotidiano, ao discurso quase prosa, aos fragmentos do instante, ao aproveitamento dos fatos políticos e jornalísticos, sempre em poemas de marcado sentido irônico e humorístico. Em alguns casos, também observa-se a presença de poemas com atitudes neo-românticas, eróticas, ou mesmo, místicas e esotéricas. Da Poesia Marginal, destacam-se escritores como Hilda Hilst, Pedro Lira e, sobretudo, como querem Domício Proença e outros estudiosos de literatura brasileira, o paranaense Paulo Leminski, sobre o qual o presente trabalho se sustentará tendo em vista uma abordagem da sua poética tão pouco analisada em contraposição a sua vasta e curiosa produção, sobretudo no que diz respeito a sua visão humorística a respeito do amor, como se dá no poema Sufoco.

Paulo Leminski

Mestiço de polaco com negra, Paulo Leminski (1944-1989) é natural da cidade de Curitiba, Paraná. Desde os 18 anos de idade, aproximadamente, esteve envolvido com literatura, participando de congressos e concursos em todo o Brasil. Casou-se com a consagrada poetisa Alice Ruiz, com quem teve três filhos. Além de poeta e prosador, Leminski foi também tradutor (traduziu para o espanhol trechos de sua obra Catatau (1975), a qual foi traduzida na íntegra para o espanhol), compositor e letrista, tendo músicas gravadas por Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Paulinho Boca de Cantor, Tom Zé e Moraes Moreira.


Leminski possui um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes haicais (forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a objetividade), trocadilhos e ditos populares, o poeta ficou conhecido, como mencionado anteriormente, como escritor do movimento Poesia Marginal, embora também possua poemas classificados como concretistas. A respeito de ser um poeta marginal, Leminski compõe “marginal é quem escreve à margem,/ deixando branca a página/ para que a paisagem/ passe e deixe tudo claro à sua passagem”. Dentre as sus diversas obras poéticas, como 40 Clics de Curitiba (1976), Polonaises (1980), Caprichos e Relaxos (1983), Distraídos Venceremos (1987) e La Vie en Close (1991), há uma demonstração da genialidade desse paranaense ao expor e explorar variadas temáticas sem deixar de lado a sua marca oficial, a intimidade com o humor.

Para rir e amar


O humor é uma das chaves para a compreensão de culturas, religiões, e costumes das sociedades num sentido amplo, sendo elemento vital para a condição humana. O homem é o único animal que ri (pelo menos racionalmente), e esse riso se transforma através do tempo, acompanhando os costumes e as correntes de pensamento. De época para época, os pensamentos se assemelham ou se diferem, e o humor acompanha essa tendência. Um texto humorístico, como, por exemplo, as comédias gregas de Plauto ou as comédias de costumes do brasileiro Martins Pena são retratos fiéis de uma época e fazem ri de um modo a quem compreende esta época e de um outro modo a ridiculariza ou desconhece esta época. Conforme São Tomás de Aquino, o “ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae” (o humor é necessário à vida humana). Pode-se dizer que Paulo Leminski sendo um poeta pós-modernista tenha escolhido ver todas as mudanças ocorridas no mundo ocidental, as quais já foram aqui referidas, com os olhos do humor, talvez a única solução para enfrentar a vida, os seus lances cotidianos, tais como a amor. Nesse sentido, seja-se o seu poema intitulado Sufoco:

o amor, esse sufoco
agora a pouco era muito
agora apenas um sopro

ah, troço de louco
corações trocando rosas e
socos


Neste pequeno poema composto de seis versos, têm-se características líricas e sentimentalistas, mas estas características não se mostram ortodoxamente como, por exemplo, nos poemas clássicos ou românticos a respeito da temática do amor. Em Sufoco, ousadamente, mistura-se amor e humor. Adentrando num tema tão caro a todos poetas, pode inferir que Leminski declara, entre linhas, estar “farto do lirismo namorador”, do amor idealizado, da versificação sobre a beleza da mulher amada. Diz um basta a tudo isso. O que ele versa é sobre os problemas do cotidiano, sobre o amor que dia e noite se debate entre “rosas e socos”.

Para uma melhor compreensão do poema, cabe ressaltar que o amor é, sobretudo, a pulsão fundamental do ser humano. Tudo existe em nome do amor, até mesmo, e, principalmente, o homem. E como nenhum indivíduo é igual ao outro, há diferentes formas de amor, mas todas estão ligadas a criação. Por criação, entende-se também o conceito dual de sopro. Um sopro é algo que dá vida, mas também é algo que tira a vida ou, no mínimo, macula aquilo que alcança (lembrar que o sopro humano é cheio de impurezas). Da associação amor e sopro, entende-se, portanto, duas alusões à vida, uma do amor e outra do sopro, e uma alusão à morte, ligada ao sopro. Alusões estas que podem ser indicativas de que por maior que seja o amor (vida), sempre haverá um sopro (morte) rondando o amor. E por isso, o amor sempre estará ameaçado, sufocado pela incerteza se o seu sopro é de vida ou de morte.

Mas o amor, como diz o poeta, é troço de louco. Não obedece às normas habituais, não quer calmaria como muitos afirmam contrapondo-lhe a paixão. O amor não quer a morte, que viver, mesmo que para isso tenho que estar constantemente trocando rosas e socos.

Para Paulo Leminski o amor é incerteza, mudança constante, desencontros e instabilidade. No entanto, é algo que ainda vale luta. Lutar pelo amor é vê-lo de maneira bem-humorada. Em muitos de seus poemas Leminski usou do tom humorístico e provocador como instrumentos de contestação de valores históricos e morais da sociedade. Em Sufoco, o poeta lança mão do humor justamente para alertar a sociedade de que a única forma de se manter o amor vivo é através do riso. Rir nesse contexto significa assumir um posicionamento de combate à natureza inconstante do amor, significa querer amar, estar vivo, acima de tudo.

Segundo Tito Cavalcanti (2003), amar não é uma experiência tranqüila. A polaridade do ódio sempre ronda, tentando se impor. Por isso, é necessária uma atenção constante no cuidado e na natureza inconstante do amor, afinal, Afrodite (Deusa do Amor) não tem uma natureza muito plácida. Compete a todos numa relação amorosa encararem o amor de forma dinâmica, extrovertida e corajosa se quiserem sobreviver aos atropelos que muitas vezes são encontrados numa relação amorosa pós-moderna, atropelos estes que não são poucos: o amante, por exemplo, pode se envolver em brigas para defender a pessoa amada, pode ser traído, pode ser considerado infiel mesmo não sendo, pode ter que conviver com pessoas indesejáveis, como uma sogra ou um cunhado, dentre outras coisas.

Fim de papo, por enquanto...


Conclui-se que, embora ainda pouco difundida e apreciada, a obra de Paulo Leminski é extremamente importante para uma melhor compreensão do mundo ocidental pós-moderno. Ao tratar do amor de forma tão inusitada e inovadora, Leminski ensina, como bom professor que também foi em vida, que a maneira mais inteligente do homem sobreviver é amando. E mesmo que amor seja muitas vezes um sufoco, o homem não deve desistir do amor, porque se assim o fizer estará desistindo de si mesmo. Lutar pelo amor com rosas, com socos ou com humor, tanto faz, o importante é lutar e se manter vivo.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


BELL, Daniel. The Cultural Contradictions of Capitalism. New York: Basic Books Publishers, 1976.

CAVALCANTI, Tito R. de A. Poesia e Alma. Trabalho apresentado no III Congresso Latino-Americano de Psicologia Junguiana, maio de 2003, Salvador, Bahia. Disponível em http://www. rubedo.psc.br/artigodb/poesalma. Acessado em 10 de junho de 2008.

CHEVALIER, Jean. Dicionário de Símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 17. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.

DIAS-PINO, Wladimir. Processo: linguagem e comunicação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1973.

ECO, Humberto. Pós-escrito a “O Nome da Rosa”. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

FILHO, Domício Proença. Estilos de Época na Literatura. 11. ed. São Paulo: Ática, 1989.

LEMINSKI, Paulo. Kamikase. Disponível em http://paginas.terra.com.br/arte/PopBox/kami quase. Acessado em 08 de junho de 2008.

SANTANA, Simone. Um Agente do Riso. Disponível em http://www.nomeiodocaminho.com.br/ literatura/simonesantana/leminski. Acessado em 10 de junho de 2008.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Voto na Ruth para a ABL!!!



Uma escritora que amo de paixão é a consagrada Ruth Rocha. Autora de mais de 150 livros destinados ao público infantil, ela é uma queridíssima dos leitores (crianças e adultos) desde a década de 1970, quando lançou Marcelo, marmelo, martelo e O reizinho mandão, até os dias de hoje com O misterio do cadernimho preto, por exemplo.
Suas histórias são sempre cheias de palavras "mágicas" e de um constante tom humorístico. Seu trabalho é alvo de inúmeros estudos acadêmicos. Sua presença é marcante no cenário da literatura infantil. Sua obra é valorativamente reconhecida por meio de premiações como:



  • Possui obras altamente recomendáveis pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ): Palavras, muitas palavras, Nicolau tinha uma idéia, O reizinho mandão, Quando eu comecei a crescer, Faca sem ponta, galinha sem pé e Ruth Rocha conta a Odisséia;

  • Esteve, em 1978, na Lista de Honra do Prêmio Hans Christian Andersen;

  • Recebeu o Prêmio Ofélia Fontes (O Melhor para a Criança), pelo livro O que os olhos não vêem, concedido pela FNLIJ no ano de 1981;

  • Ganhou o Prêmio Monteiro Lobato concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL), por duas vezes, primeiro em 1983 e depois em 1993;

  • É membro da Academia Paulista de Letras (APL), desde 2008, onde oculta a cadeira número 38.

Mas Ruth Rocha ainda não é membro da Academia Brasileira de Letras. Fico indignada com isso. Talvez seja uma premiação que nos dias de hoje já não agrade tanto aos grandes escritores como ela. Mesmo assim, acho uma falta de consideração!


VOTO NA RUTH PARA A ABL!!!Por tudo o que ela já fez e continua a fazer pela literatura infanttil brasileira.



Para conhecer mais a respeito do trabalho de Ruth Rocha visite o site da escritora.

Bem vindos ao blog









Sejam todos bem vindos ao blog Coisas que eu (não) sei!!!

Vocês gostariam de saber a razão do nome do blog? Se sim, a resposta é: NÃO SEI. Verdade! Foi algo que me surgiu repentinamente, sem motivo. Mas, tenho uma hipótese. Pode ter alguma relação com a vontade de falar sobre assuntos dos quais eu (não) gosto e os quais sempre é necessário (ou não) comentar. É isso.

Portanto, aqui terão postagens sobre: literatura, música, cinema, educação, crianças, atualidades (rsrsrs) e tudo o mais que der vontade e eu poder escrever.

Peço, por favor, não esperem grandes novidades, nem algo inovador. Este é só mais um blog de uma cabecinha pensante.

Espero que gostem.

)}i{( Dalila Souza)}i{(